Guerra do Alemão tem 233 mortos
Um ano depois da operação com 41 mortos na Penha, conflito recomeça, fazendo aumentar o trauma da perda para famílias
Rio - Os gritos de dor vindos do interior de uma pequena casa próxima à Vila Cruzeiro são aterradores. São de uma mãe que acaba de perder o filho, de 21 anos. O pranto de Neuza Vieira, mãe de Marcelo, abafa os tiros que novamente ecoam na região, no momento em que se completa um ano da maior operação policial já realizada nos complexos de favelas da Penha e do Alemão, com o trágico saldo de 170 baleados e 41 mortos em dois meses de ocupação, a partir de maio de 2007.
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