quarta-feira, 29 de agosto de 2007

homem de lama / mud man

acabei de modelar essa nova peça em faiança. ainda falta esmaltar e botar no forno

i just finished modeling this new piece in faience. i still have to paint and bake it.




domingo, 26 de agosto de 2007

dica do zerbini: valeu luiz / zerbini's tip: thanks luiz!

On Aug 25, 2007, at 3:15 PM, luiz zerbini wrote:
oi tiago
achei umas imagens dessa artista russa que me lembra o ensor
e achei que voce ia gostar da uma olhada
http://www.kovalskyart.com/artists/natta_konysheva/
abs
luiz



A Zoo - Oil on canvas, 2005 31 x 34½ inches


Theater Studio: A Poet - Oil on canvas, 1999 89¼ x 50¼ inches


My Kitchen - Oil on canvas, 2005 19½ x 27½ inches

An Orchestra in the Park - Oil on canvas, 2000 20½ x 26¾ inches

fonte:
http://www.kovalskyart.com/artists/natta_konysheva/

sábado, 25 de agosto de 2007

charlie finch on market crisis


ART OPPORTUNITIES
by Charlie Finch

Ronald Reagan campaigned for President in 1980 on a platform of slashing government spending and fiscal responsibility. Instead, under the guidance of his treasury secretary James Baker, he created the debt-dominated capitalism which is unraveling today.

Baker revolutionized the market for U.S. Treasury debt, traditionally a sleepy haven for long-term investors, into a system of tranches in which variously amortized Treasury products furiously competed with each other on the open market. Today’s hedge funds essentially mimicked this model, in which debt became king, on the theory that we are all mortal, debt will always be with us, and debt can always be restructured and rolled over with slices off the top forming an unlimited tide of profit opportunity.

This not-so-brave new world also transformed the nature of fine art as a financial instrument. The best art became a fulcrum for swapping, loans and value appreciation. We are now on the verge of a Depression. If you doubt me, turn on CNBC and watch their analysts repeat the same mantra 24/7: "We know nothing."

What this means for art is a return to the tired old verities of uniqueness and connoisseurship. The implications of such a reality over the next year are as follows: Conceptualism is dead. Artists as interpreters of esoteric events, from their daily perambulations to global warming, are dead in the water. Painting will be prized, but many of the overpriced contemporaries will be downsized. Look for a new appreciation for artists such George McNeil, Catherine Murphy, late-career Francis Picabia, Richard Estes, Jules Olitski, Kerry James Marshall, Al Held, Wayne Thiebaud, David Park -- in other words, artists with a traditional painterly view of the universe.

What follows from this is that individual works will be prized on the market over the artist-branding that has driven the market for 20 years. There will (finally!) be distinctions made between individual Doigs and Rauchs, and, hell, Frankenthalers.

Traditional, recently undervalued, areas of the art market will rebound, precisely because of the new premium on genuine connoisseurship. These include Old Master drawings, Pop prints from the ‘60s, Ash Can School, postwar sculpture that you can hold in your hands, even now-eclipsed ‘80s stars like Judy Rifka, Rebecca Howland, Robin Winters and Richard Bosman. The point will be to glean the few masterpieces from the above and make specific markets for them.

Chinese contemporary is over, for awhile, but since China holds one trillion dollars in U.S. debt, the surreal possibility which I broached in a column last spring that the Chinese perspective could become the dominant orientation in contemporary is a strong possibility.

Finally, for true connoisseurs of contemporary, bargains will be everywhere for those left with cash to spend, as evening sales will look like day sales and many good things will go for ten cents on the dollar. Hopefully, auction house fixes will be a thing of the past, as high rollers should balk at playing the game, and perhaps auction land will be a true, sort-of democratic market again. We can only hope!


CHARLIE FINCH is co-author of Most Art Sucks: Five Years of Coagula (Smart Art Press).

terça-feira, 21 de agosto de 2007

essa semana no jornal / this week on the papers

o jornal o globo estah fazendo uma serie sobre os brasileiros q vivem sob a ditadura de traficantes, milicias e policiais corruptos aqui no RJ. mto educativo

o globo newspapaer is doing a series on brazilians living under the dictatorship of drug-dealers, militias and crooked cops here in rio. very enlightening

O Globo Online


Nova Ditadura

Moradores são forçados a deixar as suas casas por traficantes, milicianos e até policiais

Publicada em 21/08/2007 às 00h06m

O Globo e O Globo Online

IARA: ela deixou Vigário Geral porque traficantes ameaçaram matá-la e pôr fogo na casa / Foto: Custodio Coimbra

RIO - Quando faltava comida em casa, Iara, de 24 anos, saía perambulando pelas ruas da Penha, de Bonsucesso e Ramos, pedindo esmola, puxando pela mão seus três irmãos menores. Doente mental, a mãe era aposentada do INSS. O pai morrera cedo. Desde então, ela já trabalhou muito, sempre sem carteira assinada, distribuindo panfleto em sinal de trânsito, de balconista em farmácia e, por último, foi para o calçadão de Copacabana fazer programa. Conseguiu um barraco na Favela de Vigário Geral, mobiliou "com jogo de sofá" e arrumou um namorado, sujeito esforçado, integrante de uma ONG. Mas traficantes de Parada de Lucas invadiram Vigário depois de anos de rivalidade.

- Os vizinhos ligaram pra mim, dizendo que os traficantes de Lucas tinham estado no meu barraco, me procurando pelo nome, dizendo que iam me matar e tacar fogo na minha casa. Não pude voltar. Perdi tudo. A minha casa já foi alugada para o tráfico. A da minha mãe, que também foi expulsa, já até passou para o nome de uma outra pessoa, foi registrado lá na associação de moradores. (cont.)

fonte:
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/08/20/297349209.asp

parece bom: doc sobre milton santos



jornal O Globo, 18/08/07
caderno economia, p36

A formação da humanidade vista do lado de cá
Documentário de Sílvio Tendler sobre geógrafo Milton Santos expõe visão singular e original sobre globalização

Paulo Thiago de Mello

Pouco conhecido fora dos círculos acadêmicos e da militância antiglobalização, o geógrafo Milton Santos chega agora ao grande público, no mais recente documentário de Sílvio Tendler. O filme — “Encontro com Milton Santos ou a globalização vista do lado de cá” — é uma rara oportunidade de se conhecerem as idéias de um intelectual brilhante, dono de um pensamento original, que revolucionou a geografia convencional ao humanizála, adotando o ponto de vista dos países periféricos.

No campo político, Santos foi um ativista independente, sem vínculos com qualquer grupo — “Sou um militante de idéias” — , e se tornou uma das vozes críticas da globalização, chamada por ele de globalitarismo: a globalização com autoritarismo.

O documentário traz a última entrevista do geógrafo, pouco antes de sua morte, em 2001, aos 75 anos, em que apresenta, com voz mansa e rosto risonho, suas idéias. Com essa base, Tendler foi buscar exemplos e interlocutores para estabelecer um diálogo, cujo tema central é a construção da civilização por meio de uma globalização solidária.

Neto de escravos, Santos nasceu em 1926, em Brotos de Macaíbas, na Chapada Diamantina (BA), e foi alfabetizado em casa pelos pais, professores. Obteve o título de doutor em geografia na França, em 1958. Com o golpe de 1964, foi obrigado a deixar o Brasil. Morou na França, na Tanzânia, na Venezuela, nos EUA e no Canadá. Escreveu 40 livros e recebeu o título de doutor ho noris causa de 20 universidades.

A consagração veio com o prêmio Vautrin Lud, em 1994, uma espécie de Nobel da geografia, pela primeira vez concedido a um acadêmico fora do mundo anglo-saxão.

‘O homem deixou de ser o centro do mundo’ Crítico do globalitarismo, Santos é, no entanto, otimista quanto às transformações, que, segundo ele, virão de baixo.

“Somos pessimistas quanto à realidade que está aí, mas otimistas quanto ao que pode chegar”, diz no documentário.

Para ele, o problema é a fragmentação da ética: “Há a ética dos poderosos, que não chega a ser ética, e há a ética dos que não têm nada”, afirma, acrescentando que os valores deste último grupo, à exceção dos que recorrem à violência, são cada vez mais incorporados pelas camadas mais baixas da sociedade, traduzindo-se em formas de ação eficazes. O filme traz exemplos, sobretudo de cineastas independentes, que, com um mínimo de tecnologia, vêm ajudando a traduzir a realidade de suas comunidades.

A preocupação do geógrafo é pertinente, considerando-se sua concepção do globalitarismo: “Nós reclamamos dos totalitarismos, do fascismo, do nazismo.

E caímos em uma outra forma de totalitarismo.” E acrescenta: “O homem deixou de ser o centro do mundo. O centro do mundo hoje é o dinheiro”.

O documentário também traz a esperança de transformação e a fé na civilização, uma das características de Santos.

“Nunca houve humanidade.

Agora é que está havendo. A gente vem fazendo ensaios do que será a humanidade. Acho que é a primeira vez na História em que convivemos com um futuro possível. Acho que essa é a grande novidade da nossa geração. A capacidade de conviver com o futuro possível”.

fonte:
www.oglobo.com.br

domingo, 19 de agosto de 2007

carl barks

um dos herois do meu padrasto mauro. o melhor desenhista da disney, e criador de historinhas altamente criticas ao sistema! ok quem sabe nao altamente mas algo criticas, como no lindo exemplo abaixo. a abril estah publicando suas obras completas, a venda nas bancas

one of my stepfather mauro's heroes. the best artist at disney, and creator of comics which were highly critical to the system, from inside the belly of the beast?! ok perhaps not higly critical, but somewhat critical, like in the beautiful example below. here in brazil they're publishing his complete works, in monthly installments sold on news-stands



(click 4 hi-res)

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

mais john pilger / more john pilger

'breaking the silence: america's war on terror'. v good.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

continuando as celebracoes do mes do documentario

still celebrating documentary month: John Pilger - The New rulers of The World

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

tv bem acima da media: terry jones' barbarians

o terry jones, nao contente de nos presentear c a dadiva do monty python (ele fazia a mae do brian/jesus na 'vida de brian'), fez uma serie incrivel pra tv inglesa sobre os povos q foram massacrados pelo imperio romano, e mostra q na maioria dos casos eram bem mais civilizados do q os conquistadores...

NOTA: vale ver esses docs (e outros abaixo) na tela cheia do google player. basta ir no video.google.com e digitar 'terry jones barbarians' pra encontrar os episodios, e depois clicar no botao de tela cheia, q fica no lado inferior direito do player.







e mais outro / and another one

bbc's 'the power of nightmares' - a historia dos neocons e dos radicais islamicos

deve ser o mes do documentario / must be documentary month

esse eh sobre violencia e videogames. mto bom. tem o 1o first-person-shooter palestino.... e o ciclo da violencia continua, como diria meu prof de naoviolencia

this one's on violence and videogames. v good. features the 1st palestine first-person-shooter... and the cycle of violence continues, as my nonviolence teacher would say


escher toy



Escher Waterfall Sculpture
  • Detailed Sculpture of M.C. Escher's famous impossible Waterfall woodcut
  • 6" High, Fully Painted
  • Imported from Japan
  • Limited edition of 500 units
$59.99

fonte:
http://www.thinkgeek.com/geektoys/japanfan/8fe6/


doc do felipe / felipe's doc

meu amigo felipe lacerda (com quem dani trabalhou no 'onibus 174') mandou esse recado ontem avisando da estreia do novo documentario dele no canal brasil. repasso a dica c um pouco de delay...



hoje às 21h, no Canal Brasil (66 da Net) estréia “Em Cuba”, série de dez documentários que eu produzi, fotografei, editei e dirigi.

Os documentários estréiam sempre nas terças às 21h, reprisam na madrugada de quarta pra quinta à 01:30h, e se despedem da programação no domingo ao meio dia e meia. Na terça seguinte estréia um documentário novo, que reprisa e “trepisa” nos mesmos horários e assim vai até 16 de outubro.

Cada filme tem meia hora de duração e é exibido sem intervalos comerciais.

No blog ( http://emcuba.blogspot.com/ ) tem as sinopses de todos os documentários, trechinhos em video, detalhes, curiosidades e as críticas que tem sido publicadas na Folha, n’O Globo, etc...

Os filmes são muito diferentes entre si, tanto na forma quanto no conteúdo. Se você der uma olhada nas sinopses vai ver que os documentários atuam como um jogo de espelhos, o que é dito no primeiro, é rebatido no quarto, o que é falado no oitavo, complementa o segundo e assim por diante.

Adoraria ler seus comentários e opiniões,

Abs,


Felipe


http://emcuba.blogspot.com/

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

another good one / outro bom

eu sei q estou abusando dos documentarios da TV britanica, mas esse eh foda: descobriram uma civilizacao de 5000 anos de idade no peru c piramides maiores q as do egito e ainda por cima (aparentemente) baseada em comercio ao inves de guerra. a direcao nao eh das melhores, nem a trilha, mas a info eh muito legal.

i know i'm abusing the brit tv docs, but this one's intense: a 5000 yr old civilization was discovered in peru, w/ pyramids bigger than the ones in egypt, and to top it all (apparently) based on commerce instead of warfare. floppy direction and music, but very cool info

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

'meet your meat'

a video by PETA on the meat industry. pretty fucking nasty. very graphic - caution

um video feito pela PETA sobre a industria do abate. nojento e muito grafico portanto atencao

dica da minha prima/ my cousin's tip

minha prima isabel me mandou esse link hoje. parece decente

my cousin isabel sent me this link today. seems like a good thing




http://www.queromaisbrasil.com.br/

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

as 1as aulas / the 1st classes

eu comecei a assistir as aulas de nao-violencia da berkely pelo meio, e soh vi as 1as aulas esses dias. sao essenciais pra entender as bases do reaciocinio. valem muito a pena

i started watching berkeley's intro to nonviolence classes non chronologically, and only saw the initial classes these days. they're essential to understand the basis of its reasoning, and definetely worth watching

webcast.berkeley HomeCourses

PACS 164A Introduction to Nonviolence

11:00-12:30 PM | 213 Wheeler
Visit the Course Website

View archived webcastTue 8/29 Overview: Strategic and Principled NV; What to Look For I
View archived webcastThu 8/31 Overview: Strategic and Principled NV; What to Look For II
View archived webcastTue 9/5 More Background: How Science and History Weigh in on the Possibility of the NV Effect I
View archived webcastThu 9/7 More Background: How Science and History Weigh in on the Possibility of the NV Effect II

domingo, 5 de agosto de 2007

yet another good doc / mais outro documentario bom

bbc - historic islamic influences in europe

manifesto 'rio de paz'

abaixo a carta aos parlamentares q acabo de ler no site da tal ong 'rio de paz'. boa

below is the letter to the congress that i just read in the site of the ngo just mentioned 'rio de paz'. it's good

www.riodepaz.org.br


CARTA AOS PARLAMENTARES BRASILEIROS


(Este texto será entregue juntamente com os lenços da última manifestação do Rio de Paz, a todos os parlamentares brasileiros, no dia 05 de junho de 2007, às 15h, no Salão Verde do Congresso Nacional, em Brasília.)

COALIZÃO PARLAMENTAR E DA SOCIEDADE CIVIL CONTRA O CRIME

“Essa foi uma época em que toda a Inglaterra trabalhou e se esforçou até o limite máximo e esteve mais unida do que nunca. Homens e mulheres esfalfavam-se nos tornos e máquinas das fábricas até caírem no chão, exaustos, e terem de ser arrastados para longe e mandados para casa, enquanto seus lugares eram ocupados por outros que já haviam chegado antes da hora... o sentimento de medo parecia ausente do povo, e seus representantes no parlamento não ficaram aquém deste estado de ânimo... muitíssima gente se mostrava decidida a vencer ou morrer”.

O relato acima foi feito pelo primeiro-ministro britânico Winston Churchill logo após o término da Segunda Guerra Mundial. Com profunda gratidão pela bravura do povo inglês, num período em que a Inglaterra encontrava-se solitária na resistência ao Nazismo, o grande estadista lembra-se daqueles dias em que sua pátria foi salva pelo suor, união e coragem do seu próprio povo e do seu parlamento.

Não resta dúvida de que o nosso país carece de uma mobilização desta natureza por parte da sociedade civil e do parlamento brasileiro. Estamos assistindo, nesses últimos anos, no Brasil, a um verdadeiro genocídio. Milhares de brasileiros estão sendo mortos anualmente numa escalada sem paralelo entre as nações do mundo moderno. São 41.000 assassinatos por ano, num contexto de milhares de desaparecidos. Só no Rio de Janeiro, em 2007, já foram mortos 2.000 seres humanos, numa média mensal de 300 desaparecidos. Sabemos que a situação não é diferente nos demais Estados da federação que, infelizmente, com a exceção de uns poucos, não mantêm as estatísticas oficiais da violência atualizadas.

Qualquer análise comparativa mostra que somos os líderes em criminalidade no mundo. Recentemente, a revista Veja publicou, numa reportagem especial sobre a criminalidade no Brasil, dados assustadores e humilhantes para a nossa nação. Com base em informações do Ministério da Justiça do Brasil (2005), ONU (2002-2004) e governo da Itália (2005), a referida revista apresentou os seguintes números: Para cada grupo de 100.000 pessoas, 5,6 são assassinadas por ano nos Estados Unidos, 1 na Itália, 13 no México e 1,7 no Chile. No Brasil, este número chega à surreal estatística de 22,2 assassinatos por ano.

Não há necessidade social maior no Brasil de hoje do que uma ação radical do poder público, em parceria com a sociedade civil, no campo da segurança pública. Milhares de famílias brasileiras estão de luto. Basta multiplicar cada morte pelo número de familiares das vítimas de homicídio para dimensionar a extensão da dor. É a vida que se foi e a vida que ficou. A vida que foi interrompida e a vida que foi marcada para sempre. Em suma, os milhares que deixaram de viver e os milhares que não sabem o que fazer para encontrar sentido na vida. Até quando a democracia brasileira suportará tudo isso? O povo brasileiro tem expressado menosprezo pela sua pátria e dúvida quanto à viabilidade da democracia. A democracia, infelizmente, não é mais um valor inegociável no coração de muitos cidadãos brasileiros. Isto precisa ser dito. Qual cidadão desse país nunca ouviu alguém falar: “no tempo da ditadura militar não era assim”, “o Brasil só funciona com ditadura”? O brasileiro está começando a raciocinar da seguinte forma: entre o valor da vida e o valor da liberdade, é preferível a vida, pois não há sentido em se falar sobre liberdade sem que o direito à vida esteja assegurado. Isto é trágico, pois a vida e a liberdade são valores indispensáveis para obtenção da felicidade humana.

O que nos levou a conviver pacificamente com a morte de tantos compatriotas? Será que um dia não haveremos de nos envergonhar de termos feito parte de uma geração de brasileiros que não se indignou com tudo isto e tratou de fazer algo de concreto? Será que as gerações futuras de brasileiros não se envergonharão da nossa geração tal como o povo alemão se envergonha dos seus pais, que conviveram com o Nazismo? O pastor Martin Luther King descreveria muito bem o que deve nos surpreender tanto quanto a prática indiscriminada do crime no Brasil: “Não me surpreendo com o grito dos maus, mas sim com o silêncio dos bons".

Povos do passado, unidos, venceram conflitos mais graves do que os nossos. Nós, brasileiros, estamos diante da possibilidade de fazer correr pelo mundo inteiro a notícia de que a batalha contra o crime no nosso país foi vencida por um povo que, ao lado do seu parlamento, tratou de fazer custar caro o sangue do brasileiro.

Antonio Carlos Costa
Rio de Paz.

ontem aqui / yesterday over here

um protesto da ong 'rio de paz' na pria de copa: 3000 sacos representando as mortes no estado desde janeiro

a protest by the 'rio de paz' ngo on copacabana beach: 3000 garbage bags representing the death toll in the state since january

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

manda bala

um trailer do documentario sobre corrupcao e violencia em SP que ganhou premios em sundance esse ano

a trailer for a documentary on corruption and violence in sao paulo that has won awards at sundance this year



mais info @:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/04/070426_mandabaladiretorbg.shtml

na mesma revista / on the same mag

Economist.com

Art.view
The beholder

Jul 28th 2007
From Economist.com
Beauty is in the eye of Charles Saatchi

THE art-buying frenzy subsides in the month of August, when most buyers are tucked away on some far island. Who would interrupt a holiday for a sale? The respite, however, allows the other players in the art market—the scholars, critics, collectors, dealers and gallerists—to take stock before re-entering the fray in September. These are the people, after all, who give art its perceived value, cultural, aesthetic and monetary.

Charles Saatchi plays a bigger part in this process than most. He is not only Britain’s most prominent collector of contemporary art, but also, possibly, the world’s. His boldness in plucking artists from obscurity and his zealous showmanship on their behalf has given him a decisive impact on their reputation. Although he buys art both at auction and from dealers, such as Larry Gagosian, his status as a quixotic kingmaker rests upon his ability to identify talent in students newly hatched into the art world. Far from having reached the secondary market, they have not yet made it into the first.

Notoriously elusive, so shy that he rarely appears at his own openings (or at least that’s the reason he gives) , Mr Saatchi has never been afraid to court controversy. Some high-minded critics accuse him of vulgarity and of ruthlessly promoting his own artists for personal financial gain; others in the arts establishment hold him responsible for a spate of art that values shock above all else.

What is beyond question is that he has shaken up the contemporary art world. His collaboration with the young British artists, or YBAs, whom he discovered in the early 1990s—including Damien Hirst, Jake and Dinos Chapman, Sarah Lucas, Gavin Turk, Rachel Whiteread and Tracey Emin—invigorated critical debate and helped secure London’s place beside New York as a leader in the global art market.

From the start, Mr Saatchi was as keen to display his art publicly as he was to collect it. In 1985 he opened the Boundary Road Gallery, in London’s St John’s Wood, with its high white walls and open spaces. The “Sensation” show of YBAs at the Royal Academy in 1997 lived up to its name. With “Neurotic Realism” in 1998, “Ant Noises” in 2000 and then, after moving his gallery to County Hall, “New Blood” in 2004, he kept the world apprised of to his evolving taste in conceptual art. In 2005 he pronounced a new shift with “The Triumph of Painting”. This, together with highly publicised sales of some of the YBAs, has ensured that Mr Saatchi has never become stale news.
The Saatchi Gallery “A Big Family”, 1995, Zhang Xiaogang

Now he is entering yet another new phase. Since a turbulent exit from County Hall (there was a tiff with the landlords in 2005), the Saatchi Gallery has been in limbo, waiting for its new home at the Duke of York’s headquarters in Chelsea to open in January 2008. Never one to be idle, Mr Saatchi took advantage of a seemingly unenviable position to place himself at the vanguard once again. In 2006 he launched a website for his gallery that has since become, with more than 40m hits a day, one of the most successful of its kind. In defiance of the art industry’s love of secrecy, he has created an encyclopaedic source of information and contacts, and established a virtual open-house called “STUART”, where young artists can display their work.

His latest coup, announced on July 16th, is a partnership with Phillips de Pury & Company, an auction house that concentrates on the contemporary market. Why make such an alliance? “To enable free entry”, Mr Saatchi says. In essence, Phillips will pay the entrance fees to the Saatchi Gallery, enabling it to become the first truly free big contemporary-art gallery. The commitment for the next few years is to show “very new art by very new artists”—its first show will be “New Art from China” (a featured work is shown above). For Mr Saatchi, this is an extension of his commitment to display work publicly: “Artists like their work to be seen and discussed by as wide a public as possible.”

Phillips, in turn, gets to reach out to new buyers and sellers, by being prominently featured on the Saatchi website. Simon de Pury, Phillips’s director, explains: “The market has totally changed over the last five years. You have collectors all over the world. But also, the market has become so much more transparent. Increased access, increased knowledge can only have beneficial consequences.” As ever, Mr Saatchi’s genius lies as much in the presentation as in the content.

fonte:
http://www.economist.com/daily/columns/artview/displaystory.cfm?story_id=9567058

nas noticias de hoje / in today's news

Economist.com

Brazil - Fight in the favelas

Aug 2nd 2007 | RIO DE JANEIRO
From The Economist print edition

Rio cracks down on crime. But the police are at least half the problem


Reuters Sending the pigs in

THE bomb squad has packed up. Most of the 25,000-strong force of federal troops and state police, replete with riot gear and sniffer dogs, has returned to normal duties. For the last two weeks of July the Pan American games turned Rio de Janeiro into one of the world's most closely guarded places. Elsewhere, the suffocating security might make locals nervous. But Cariocas, as Rio's residents are known, rejoiced as the usual hectic pace of murder, assault and car theft slowed. They worry about what might happen now that the athletes have gone home.

Every governor of Rio for the past 20 years has vowed to stamp out violent crime, only to see the body count rise. With 40 murders per 100,000 residents, greater Rio de Janeiro is nearly three times as dangerous as São Paulo. Between 2000 and 2006 the city of Rio averaged one murder every 3½ hours, according to police statistics. One study, by the Organisation of Ibero-American States for Science and Culture, found that young men aged between 15 and 24 die each year at a rate of 101 per 100,000 in the city—a startling figure for a country not at war.

Sérgio Cabral, who took over as the governor of Rio state on January 1st, seems rather more determined than his predecessors to match promises with action. In the run-up to the games, he ordered the state police, backed by a federal task-force, to invade the Complexo do Alemão, a sprawling slum on the city's outskirts said to be the centre of drug trafficking.

The incursion was bloody. To date, 44 people have been killed there, 19 of them in a single battle in June. Human-rights advocates say that the police shot several victims in the back, typically a sign of execution. And yet many Cariocas approved. Singled out at a concert hall on a recent evening, the state secretary of public safety, José Beltrame, who masterminded the police raid, was given a hero's ovation.

Time and again the police have “liberated” the slums that cling to the hillsides only for the criminals to return when the heat is off. Residents of the Complexo do Alemão say the traffickers are already back in business after dark, plying their wares and wielding their guns in the Grota, the slum's main thoroughfare.

This time will be different, officials claim. Hours after the games closed, the city police raided half-a-dozen favelas (shantytowns). Brazil's president, Luiz Inácio Lula da Silva, announced that 75% of the police cars, helicopters and surveillance gear deployed last month will remain in Rio. He has also promised federal money to improve the poorest neighbourhoods. Cariocas, Mr Cabral says, will have to “get used to the stress of war”.

So may other parts of Brazil. Nationally, murders increased by more than 5% a year between 1980 and 2004, according to a recent study by the Institute of Applied Economic Research, a government think-tank. The institute concluded that criminal violence costs Brazil more than 5% of GDP, taking into account both the cost of private security measures and lost income.

Even so, Rio stands out. Years of official lassitude, inefficiency and outright corruption have slowly poisoned the city's law-enforcement. Many scholars trace the malady back a century when police began to take a cut from the wildly popular illegal lottery called the jogo de bicho. The bicheiros, as the numbers mafia was called, came out of the shadows once a year to sponsor Rio's carnival, laundering their profits and reputations. In time, the bicheiros were replaced by deadlier drug traffickers, who inherited the police's tolerance.

Brazil's forgiving labour code, which makes it difficult to fire public servants, has not helped. State officials have repeatedly purged police ranks only to see the corrupt reinstated by court order. Equally unhelpful has been the Cariocas' soft spot for populist leaders who have handed over plum law-enforcement posts to cronies. Meanwhile, the state police are the second-worst-paid in the country.

So it is not surprising that the police's performance is so poor. The number of arrests in the state fell by 37% between 2002 and 2006. Forensics are shoddy: examining evidence can take up to three months. Only 3% of murder suspects are ever brought to trial, says Luiz Eduardo Soares, a former state official.

As well as being incompetent, the Rio police are among the most brutal in the world. Last year more than 1,000 people in the state died at their hands, a 250% rise over 2002. “More than intervention by police, Rio needs intervention into its police force,” says José Vicente da Silva, a retired police colonel. Whether or not Mr Cabral has the stomach for that is not clear. But for a few days last month, Cariocas had a rare glimpse of what a safe city might be like.

fonte:

http://www.economist.com/world/la/displaystory.cfm?story_id=9597408

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

mais TV acima da media / more better than average TV

channel 4 doc: paddy ashdown in jerusalem




bbc doc: 'battle for islam' - worth downloading


Online Videos by Veoh.com